" Se não sabes, aprende... se já sabes, ensina!"
Confúcio (filósofo chinês 551 a.c. - 479 a.c.)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Sessão de Júri 22 de Dezembro
A sessão contou com a presença, uma vez mais, da Dra. Isabel Tenreiro como avalidora externa dos 12 processos agora concluídos.
Na sessão de secundário esteve presente João Sousa, cujo conjunto extenso de competências inclui a pastelaria.
Natália Machado e Sónia Alagoa foram as adultas de secundário também presentes nesta sessão.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
3º Encontro Nacional Centros Novas Oportunidades
Foram partilhadas também metodologias adoptadas por diferentes entidades, tais como Câmaras Municipais, Escolas Secundárias e Centros de Formação Profissional. Finalmente, a Vice-Presidente da ANQ, Maria do Carmo Gomes, fez o balanço do trabalho efectuado pelos Centros Novas Oportunidades ao longo deste ano, lançando novos desafios para o ano de 2010.
O CNO da ATEP também esteve presente neste encontro, onde procurámos actualizar conhecimentos, partilhar experiências e aprender sempre com aqueles que cruzam as nossas vidas! É essencial estarmos informados e, por isso, agradecemos a partilha de experiências, anseios e visões, no que respeita à Educação e Formação de Adultos.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Sessão de Júri 4 de Dezembro
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
CNO da ATEP comemora a inscrição 1000
Obrigada por ter procurado o nosso CNO, esperamos corresponder às suas expectativas.
Sessão de Júri Tupperware
A equipa do CNO da ATEP agradece à Tupperware a forma como foi sempre recebida e o empenho na motivação dos seus colaboradores para o aumento das suas qualificações.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Palestra Por que é que não é normal ser diferente?
O CNO fez-se representar pela sua Coordenadora que deixou algumas ideias sobre as Novas Oportunidades e a tolerância.
Aqui fica a sua comunicação.
Em Janeiro de 2008 a EPTN foi convidada pela ANQ - Agência Nacional para a Qualificação para se candidatar a um Centro Novas Oportunidades. Sem saber muito bem o que iria vir daí, a EPTN aceitou o desafio e em Julho o CNO abriu as suas portas.
Ora, então o que é um CNO?
O CNO é um serviço de apoio para a identificação da oferta formativa mais adequada para quem queira melhorar as suas qualificações. Para tal, dispõe de técnicos qualificados que analisam o perfil do adulto (motivações, necessidades, expectativas, etc.) e encaminham o adulto para a resposta de qualificação mais adequada.
Uma dessas respostas é o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências. O RVCC consiste essencialmente na demonstração de competências adquiridas ao longo da vida e que vão ao encontro daquilo que o Ministério da Educação identificou como as competências necessárias para cada nível de ensino.
E o que tem o trabalho do CNO que ver com a tolerância?
Estamos a falar de população adulta com baixa escolaridade. Logo por aí poderíamos falar de discriminação. São muitos os adultos que nos procuram com histórias de discriminação e injustiça:
• Pessoas que deixaram de estudar com 11 anos e que foram obrigadas a trabalhar para ajudar no sustento da família
• Mulheres que não puderam estudar pois não era preciso e faziam falta em casa para tomar conta dos irmãos
• Pessoas traumatizadas com a Escola e com os professores, pois todos os dias recebiam a sua dose de cana da índia, reguadas e etc.
• Pessoas que mentiram sobre as habilitações para se puderem candidatar a um emprego
• Pessoas que toda a vida trabalharam numa determinada profissão mas que não têm um certificado de qualificação profissional
É por isso que este programa se chama Novas Oportunidades: dar oportunidade a quem não teve condições de continuar a estudar ou não pôde evoluir em termos profissionais.
Ora falemos então de intolerância. Há quem não compreenda o funcionamento das Novas Oportunidades. O programa é acusado de facilitismo e de que as pessoas não aprendem. Nada mais errado. Como em tantos outros casos o desconhecimento e ignorância fazem com que muitas vezes se diga que as Novas Oportunidades são uma coisa que na realidade não o são. Se alguém não aprendeu é porque já tinha aprendido, se para alguém foi fácil é porque tinha as competências necessárias. Na internet encontra-se facilmente fóruns e blogs com críticas às novas oportunidades, apelidadas de injustas. Mas não terá sido a vida destas pessoas cheia de injustiças?
A intolerância é não aceitar algo diferente dos nossos padrões e com as novas oportunidades passa-se um pouco isso: eu não aceito que alguém possa terminar o 6º, 9º ou 12º ano de uma forma diferente da minha.
Passemos novamente à realidade dos CNOs.
Valorizar aquilo que cada um possui à partida. Uma forma de tolerância é a validação de competências adquiridas em contextos de vida completamente distintos. Isto é, à partida todas as histórias de vida têm aprendizagens, desde a mulher que viveu 20 anos com o marido que lhe batia e finalmente ganhou coragem para pedir o divórcio, a outra que foi deserdada porque a família não gostava do namorado, uma outra que descobriu na Fé e na Igreja a forma correcta de viver, a irmã que sofreu com a leucemia do irmão, o ex-camionista internacional que fala 7 línguas estrangeiras ou o empregado de armazém com 20 anos de experiência e agora está desempregado. São muitos os exemplos que poderiam ser apresentados pois cada pessoa que passa pelo CNO tem particularidades completamente diferentes.
O Bicho da matemática. Considerada por muitos como a grande dor de cabeça quando andavam na Escola, a matemática está presente na vida de todos: os portugueses passam a vida a fazer contas à vida. O receio vai-se perdendo à medida que se percebe que a matemática tem utilizações reais: proporções, percentagens, medidas e até o Teorema de Pitágoras fazem sentido na vida do dia-a-dia e desmitificam a imagem criada na Escola.
Combate à infoexclusão. As competências de Tecnologias de Informação e Comunicação são essenciais para conseguirem a certificação. No ensino básico as TIC são uma área de competência-chave autónoma e onde as pessoas deverão demonstrar que conseguem utilizar o Word, o Excel, o Powerpoint e a Internet, para além de outros equipamentos tecnológicos com o telemóvel, os multibancos ou os electrodomésticos. Esta é a área preferida da maioria dos candidatos pois um novo mundo se abre. Coisas que achavam que só os filhos poderiam fazer estão agora ao alcance, facilitando a vida. Vou dar-vos alguns exemplos: falar com a família que está em França através do Messenger ou do Skipe, ou até mandar e-mails com os trabalhos (primeiro com ajuda e ainda a partir do e-mail dos filhos, mais tarde já com e-mail próprio e sem ajuda).
As TIC abrem um novo mundo que até então parecia muito distante e são muitos os que, mesmo depois de certificados, pretendem aprofundar os seus conhecimentos inscrevendo-se em cursos de informática que a escola desenvolve gratuitamente em horário pós-laboral.
As línguas estrangeiras. Considerado obrigatório no ensino secundário, são muitos os adultos que fazem cursos de línguas onde aprendem o essencial para uma conversação nessa língua. Isto representa o voltar à escola mas já com um estatuto diferente e sem receio das reguadas. Sendo o Inglês a língua mais procurada, é frequente o “Hello teacher!” quando se chega à aula.
Validar competências de Cidadania. Quer para o ensino básico quer para o secundário, uma competência essencial para serem certificados é a tolerância na divergência com outros (colegas, família, etc) mas também no contacto com outras culturas. Ninguém pode ser certificado sem mostrar como tem e aplica a tolerância.
Antes de concluir não posso deixar de salientar um estudo que revela que o aumento da qualificação dos pais tem um impacto positivo na escolarização dos filhos, quer pelo exemplo de esforço e dedicação na educação que estão a dar aos filhos, quer pela percepção, por parte dos pais, da necessidade de apoio na aprendizagem dos filhos.
Em conclusão, elevar as qualificações representa um reforço da auto-estima “Eu fui capaz!” e esta é essencial como defesa à intolerância. As pessoas com baixas qualificações lutaram toda a vida contra preconceitos, contra a sua própria vergonha, contra as portas e oportunidades que se vão fechando. A iniciativa Novas Oportunidades pretende lutar contra isso, dando lugar a cada pessoa para demonstrar o que aprendeu, respeitando a sua identidade. É isto que representa a noção de tolerância.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Fotos Sessão de Júri
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Sessão de Júri 28 de Outubro
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Júri de Certificação
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Acolhimento, Diagnóstico e Encaminhamento
Atendimento, inscrição e informação da missão do CNO e das possibilidades de qualificação que terá ao seu dispor.
Diagnóstico
Análise do seu perfil, clarificação dos seus interesses e expectativas com vista à definição da melhor solução para atingir a sua meta de qualificação.
Encaminhamento
Em função do seu perfil e dos percursos de qualificação disponíveis a nível local, será encaminhado para a resposta formativa mais adequada.
Resumidamente, estas etapas consistem na apresentação das várias alternativas educativas e formativas, na análise do perfil do adulto, pelo próprio e pela equipa, de modo a encontrar as melhores soluções no conjunto de ofertas possíveis, através da informação recolhida em várias sessões.
O adulto poderá aceder ao Processo de RVCC de nível básico (4º, 6º e 9º anos) se tiver idade igual ou superior a 18 anos. No caso de adultos, candidatos ao nível secundário, com idade inferior a 23 anos é necessário apresentar um documento comprovativo de pelo menos 3 anos de experiência profissional ou de frequência do ensino secundário há mais de 3 anos sem o concluir.
O Processo consiste no Reconhecimento, Validação e Certificação das competências e conhecimentos (escolares, profissionais ou outros) do adulto adquiridos ao longo da vida.
Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)
O adulto poderá aceder a estes cursos se tiver mais de 18 anos, não possuir o 4º,6º,9º ou 12º anos e procurar uma certificação escolar e/ou profissional. No caso de ser encaminhado para um Curso EFA em horário diurno destinado a desempregados, é necessário ter pelo menos 23 anos.
Cursos de Especialização Tecnológica (CET)
Destinam-se a quem já concluiu o 12º ano ou a quem tenha obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10º e 11º anos e que tenha frequentado o 12º ano sem o concluir. O objectivo destes cursos é aprofundar conhecimentos científicos e tecnológicos numa determinada área de formação, adquirindo uma qualificação profissional de nível 4. Facilitam o prosseguimento de estudos a nível superior.
Formações Modulares
Estes cursos destinam-se aos adultos com mais de 18 anos que pretendam realizar formação certificada com vista a aumentar as suas habilitações escolares. As Unidades de Formação de Curta Duração são as constantes do Catálogo Nacional de Qualificações.
Estes cursos, de nível secundário, estão organizados em módulos capitalizáveis, de acordo com um plano próprio que integra várias disciplinas.
Aplicação do DL nº 357/2007
Aplica-se aos adultos (maiores de 18 anos) que tenham frequentado, sem concluir, planos de estudo do ensino secundário, já extintos. O limite das disciplinas em atraso é de 6 disciplinas/ano. Poderão terminar o ensino secundário através de exames a nível de escola, em épocas próprias, ao longo do ano lectivo ou através da frequência de um percurso formativo (UFCD), no âmbito do Catálogo Nacional de Qualificações.
Contactos para qualquer esclarecimento:
Elisabete Pereira – Técnica de Diagnóstico e Encaminhamento
Telefone: 249 812 311 Fax: 249 812 305
E-mail: elisabetecnoatep@gmail.com
Próximas sessões de Acolhimento e Diagnóstico
Nível Básico: 8 de Outubro às 18h
Nas instalações da Escola Profissional de Torres Novas.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Próximas Sessões de Júri
Assim, estão de volta as sessões de Júri. Dia 1 de Outubro, às 14h00 terá lugar do auditório da EPTN mais uma sessão de básico e outra de secundário. Tendo em conta o número de adultos que estão em fase de validação, já está marcada para dia 28 de Outubro, às 16h00, uma nova sessão, novamente com os níves de básico e de secundário.
Relembramos que as Sessões de Júri são de acesso livre, pelo que convidamos todos os interessados a juntarem-se a nós nestas sessões.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Sessões de Acolhimento e Diagnóstico
Rio de Moinhos:
10 de Setembro - das 15h às 21h, nas instalações da Sede Social da J.F. de Rio de Moinhos
Escola Profissional de Torres Novas:
7 de Outubro - Nível Secundário, às 18h
8 de Outubro - Nível Básico, às 18h
sábado, 18 de julho de 2009
Entrevista na Rádio Tágide
terça-feira, 14 de julho de 2009
Próximas sessões de Acolhimento e Diagnóstico
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sessão de Júri 8 de Julho
Filme CNO ATEP
No passado dia 1 de Julho, na Cerimónia de Entrega de Diplomas de Nível Básico, foi apresentado um vídeo com imagens recolhidas pela equipa, como forma de homenagear os adultos que já terminaram o seu processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.
A todos eles os nossos parabéns!
sábado, 4 de julho de 2009
Cerimónia de Entrega de Diplomas
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Cerimónia de Entrega de Diplomas
Sessão de Júri Nível Básico
Parabéns a todos! Os dez adultos presentes a Júri: Pedro Pombinho, Cristina Lima, Fernando Ribeiro, Mafalda Matias, Luísa Matos, Amândio Barroso, Teresa Luís, Eduarda Fonseca, Ana Paula Texugo e António Campos.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Sessões de Acolhimento e Diagnóstico
Nível Secundário - Dia 10 às 18h na Escola Profissional de Torres Novas
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Cerimónia de Entrega de Diplomas
Júri de Certificação de 5 de Junho
Os nossos parabéns!
Filomena Mendes, Gracinda Bernardo, Mercedes Triguinho e Cristina Ferreira foram a Júri no dia de anos de Mercedes. Nesta foto, equipa e colegas cantam os parabéns a Mercedes.
Júri de Certificação de 3 de Junho
A todos, pelo esforço, empenho e simpatia, os nossos parabéns!
Os adultos a Júri foram: Em cima - Paulo Frade, Cremilda Soares, Manuel Teodoro, Lídia Alagoa, Ana Paula Fernandes, Matilde Filipe, Olinda Machado e Maria da Conceição Marques. Em baixo - Vera André, Guida Frade e Susana Jesus.
A mesa, presidida pela Profissional RVC Ana Mendes, contou mais uma vez com a presença da Dra. Isabel Tenreiro como avaliadora externa.