A tarefa proposta à equipa do CNO era simples: escolher o livro da sua vida e falar um pouco sobre ele. Afinal a tarefa não foi nada fácil. Escolher só um, independentemente da fase da vida em que se leu e o que representou na altura, tornou-se muito difícil.
Depois de muito pensar, resolvi escolher "Cem anos de solidão". Foi o primeiro livro que li do autor, Gabriel García Márquez, e abriu as portas a mais uns quantos que não me arrependi de ler. Já lá vão uns anos, mas ficou em mim a ideia da história da família Buendía ao longo de gerações, privações e alegrias. Os nomes demasiado parecidos obrigaram-me à organização de uma "cábula" para saber quem era filho de quem e tinha casado com quem, mas tudo isso fez parte da descoberta de Macondo, da família e das suas personagens. Os cem anos passaram a correr e o corredor das begónias da casa Buendía parecia demasiado próximo da vida de todos nós: dificuldades, amores e desamores descritos de uma forma cativante.
Depois de muito pensar, resolvi escolher "Cem anos de solidão". Foi o primeiro livro que li do autor, Gabriel García Márquez, e abriu as portas a mais uns quantos que não me arrependi de ler. Já lá vão uns anos, mas ficou em mim a ideia da história da família Buendía ao longo de gerações, privações e alegrias. Os nomes demasiado parecidos obrigaram-me à organização de uma "cábula" para saber quem era filho de quem e tinha casado com quem, mas tudo isso fez parte da descoberta de Macondo, da família e das suas personagens. Os cem anos passaram a correr e o corredor das begónias da casa Buendía parecia demasiado próximo da vida de todos nós: dificuldades, amores e desamores descritos de uma forma cativante.
Em termos de aprendizagens posso afirmar que com este livro aprendi a dar valor às coisas simples e à vontade de fazer coisas, preocuparmo-nos com os outros, porque afinal a vida acaba por passar demasiado depressa e nem nos apercebemos que já passaram cem anos...
"Cem anos de solidão" conseguiu prender-me horas a fio, antes de dormir, deixando-me expectante pelas próximas páginas. Essa sensação é o melhor que um livro nos pode deixar. É por isso que considero que este é um dos livros da minha vida.
"Cem anos de solidão" conseguiu prender-me horas a fio, antes de dormir, deixando-me expectante pelas próximas páginas. Essa sensação é o melhor que um livro nos pode deixar. É por isso que considero que este é um dos livros da minha vida.
Olá,
ResponderEliminarSenti necessidade de comentar esta. Considero-me de certa forma um "Garcianiano" e amante de da literatura latino-americana em geral. Gosto muito da Cronica de uma morte anunciada por exemplo, mas os cem anos de solidão juntamente com o Outono do patriarca constituem daqueles obras do autor em que algo se passou mal.
Assim, de tanta fama dos cem anos de solidao, confesso que comecei a ler 3 (sim 3 vezes esta obra) e nunca a conclui. Com o desenrolar a história começa a tornar-se confusa, e acabo por perder o fio à meada. Os cem anos são parte da minha frustração literária.
bsj e tudo de bom
Olá Renato. É bom ver-te por aqui. A confusão que falas acaba por ser a confusão da vida das personagens, daí o seu encanto. Como disse, senti necessidade de uma cábula com os nomes e essa descoberta foi muito engraçada. "Amor nos tempos de cólera" e "Ninguém escreve ao Coronel" foram outros dos livros que gostei bastante e que voltam ao imaginário das mesmas personagens.
ResponderEliminarVale mesmo a pena!